Clube

Conheça a História do Sindicato e do Clube

Os trabalhadores da Construção civil são personagens anônimos, cúmplices de uma das cidades que mais cresce no mundo.
Quase nada sobrou de São Paulo colonial com casas de taipa, cujos vestígios foram sendo destruídos para se transformarem em peças integrantes da selva de pedra. Obras de embelezamento, edificações de obras publicas, unidades fabris e residências deram uma nova aparência a ela e a verticalização das moradias, com a construção de edifícios, em beneficio dos mais abastados, empurraram as pessoas que ganhavam salários insuficientes para bairros mais distantes ou para o interior. Cresceu, então, a importância da construção civil para o desenvolvimento urbano industrial das cidades; e não foi diferente em Araras.

Em 7 de Maio de 1961, presidida pelo Sr. Miguel Donófrio, foi fundada A “Associação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Araras”, que, conforme Carta Sindical de 30 de Maio de 1962, referida associação da classe fora reconhecida como entidade sindical, passando a denominar-se “Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção e do Mobiliário de Araras”. A carta sindical conferiu a esse sindicato a responsabilidade de abrigar todas as categorias dos trabalhadores nas industrias da Construção Civil, que se subdivide em construção civil propriamente dita, instalação hidráulica e elétrica, montagem industrial, decoração e pintura; assim como aos operários das industrias de mármore e granitos, produtos de cimento, amianto, cal e gesso, cerâmicas, olarias, de móveis, serrarias, pavimentação, terraplenagem e outras constantes do 3º grupo do plano da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Industrias. – CNTI.

Inicia-se então, o processo eleitoral para decidir a composição da sua nova diretoria e, em 14 de Julho de 1962 surge o primeiro presidente eleito: Alindo Geremias. Logo nesse mesmo ano, o recém criado sindicato participou, junto ao Congresso Nacional em Brasília, do movimento que lutava pelo aumento do salário mínimo e pela aprovação da lei que criava a gratificação de Natal, o 13º salário. Na época, e sob pressão dos trabalhadores, o então presidente da republica João Goulart aprovou a lei 4.909/62 que instituiu o 13º salário e um aumento de 75º do salário mínimo.

Já no ano seguinte, em 1963, participou também do movimento que deu origem à lei 4.266/63 que instituiu o salário-família, que na época representava 5% do salário mínimo. Neste contexto, as forças da reação, que estavam preparando o golpe para depor João Goulart e instalar a ditadura militar, acabaram por chegar ao poder, o que resultou na cassação de todos os sindicatos que apoiavam as reformas de base. Esse sindicato, que por suas razões ideológicas nunca fora ligado a partidos políticos, sempre pautado pelo sindicalismo puro, conseguiu sobreviver, embora tenha sofrido, também, as pressões do governo. Em 1964, mesmo sob repressão do militarismo, estendeu sua base territorial para a vizinha cidade de Leme, passando a abrigar, também, os trabalhadores daquele município. Naquela época, o trabalho de base e visitas nas cerâmicas daquela cidade era feito a pé.

Como o sindicato estava crescendo, em agosto de 1970 adquiriu, com recursos próprios da entidade, o prédio comercial na antiga Avenida do Café que, após reforma quase que geral das instalações, em 1977, se tornou sua sede, contando, inclusive, com moderno consultório odontológico. Neste mesmo ano, consciente da importância de oferecer oportunidade de lazer, descanso e recreação aos trabalhadores, o Sindicato participou dos trabalhos de construção da Colônia de Férias na cidade praiana de Mongaguá, inaugurada em 1980. Em 1976, estendeu sua base territorial até a cidade de Porto Ferreira, aumentando assim, a quantidade de trabalhadores representados por essa entidade. Em 1983, o sindicato participou dos movimentos para a construção da sede da Federação dos Trabalhadores nas Industrias da Construção, do Mobiliário e Montagem Industrial do Estado de São Paulo, a FETICOM, localizada em São Paulo. A sessão solene de inauguração aconteceu em Julho de 1985. Em 1997, também com recursos próprios, foram realizadas novas reformas na sede de Araras, adequando as velhas instalações, que recebeu novas e modernas formas.

De lá pra cá, o Sindicato cuidou de incrementar, ainda mais, os convênios médicos, odontológicos e de lazer, criou parcerias com diversos estabelecimentos comerciais, realizou melhorias na subsede de Leme e estabeleceu outras nos municípios de Porto Ferreira e Pirassununga. No ano 2000, já diante da necessidade de melhor informar os trabalhadores, com a colaboração da FETICOM, CNTI e empresas do ramo de segurança no trabalho, promoveu seminários, dos quais destacamos 0 “I Seminário da Saúde Ocupacional nas Industrias da Construção e do Mobiliário”, realizado no auditório da Casa do Advogado – Ordem dos Advogados do Brasil, na cidade de Porto Ferreira. Em meados de Novembro desse mesmo ano, diante do quadro de desemprego que assolou Araras em decorrência da quebra de algumas empresas, o Sindicato foi o precursor da campanha “Natal sem fome”, que resultou em toneladas de alimentos que foram distribuídos, com apoio da secretaria de promoção social do município.

Em 26 de Novembro de 2000, falece então, o presidente Alindo Geremias, sendo sucedido pelo senhor Nilson Burger. Mais jovem que seu antecessor, e detentor de novas e empreendedoras idéias, o novo presidente deu nova vida ao sindicato, investindo em informatização e modernização das subsedes, bem como num trabalho de base mais efetivo, com diretores e colaboradores visitando as empresas e trabalhadores de modo, ao menos, a diminuir a distancia entra a relação capital e trabalho. Dentro desse mesmo raciocínio, em 2001, com a colaboração do sindicato patronal, na cidade de Leme foi instalado o “Núcleo Intersindical de Conciliação Prévia”, com a presença de juizes do Tribunal Regional do Trabalho da 15º região, representantes da FIES/CIESP, do Ministério do Trabalho e Emprego e de outras autoridades federais, estaduais e locais.

No final do ano de 2001, diante da iminência do encerramento das atividades de um dos mais tradicionais clubes de Araras, o Clube dos Bancários, dentre outros concorrentes, numa atitude arrojada do presidente, o sindicato enviou uma proposta no sentido de assumir direitos e obrigações daquela associação e manter suas atividades. Por se tratar de entidade sindical de renome e conceito no município de Araras, em assembléia geral extraordinária dos seus associados, o Clube dos Bancários de Araras proclamou o sindicato na qualidade de seu sucessor e gestor.

Daí então, a partir de 2002, após a venda da antiga sede, o Sindicato se mudou para as instalações do Clube dos Bancários, para administrar mais de perto esse empreendimento, constituído de salão de baile, quiosques, saunas, piscinas, quadras poliesportivas, mini-campo de futebol e outras modalidades esportivas e fisioculturais. Começou então outra batalha: administrar, juntamente, o sindicato e o clube, considerado de médio e grande porte, onde foi necessário investir na contratação de professores de qualidade para as modalidades já existentes, bem como a criação de outras novas, com certo enfoque na área musical, uma vez que o clube se tornara notório diante dos seus tradicionais bailes, festas sociais, festivais e concursos; e que à época que fora assumido pelo sindicato, suas instalações se encontravam tanto quanto deterioradas e algumas sem condição de uso.

Outro investimento muito importante foi na área esportiva e social. No esporte, hoje o Sindicato/Clube detém esportistas de renome, internacional, inclusive, como no Karatê, Kung-Fu, dentre outros, isso sem contar com os “meninos da Escolinha de Futebol”, sempre em destaque.

Já na área social, o Sindicato/Clube abriga grupos de “terceira idade”, crianças da “Guarda-Mirim” e promove eventos beneficentes para outras entidades, pelo que a Entidade recebeu moções por parte do governo municipal. Em Agosto de 2002, novamente estendemos a base territorial, desta feita para os municípios de Santa Rita do Passa Quatro, Descalvado, Santa Cruz da Conceição, e Analândia, cidades estas em que já prestava serviços de assistência aos trabalhadores. Ainda continuamos lutando para o bem-estar de todos os associados, com a manutenção de assistência jurídica, convenio medico-odontologico, fisioterapeutas, psicólogos, etc; e relativamente ao clube, com a reforma do salão de bailes que, em breve, sera palco de grandes eventos.

Atualmente, podemos nos orgulhar frente a grande estrutura suportada desde o início dos trabalhos em 2002, quando o sindicato assumiu o Clube dos Bancários. Trabalho este de grande varia no sentido de continuar proporcionando aos associados, divertimento juntamento com prestações de serviço, como: médicos (Convênio São Luiz Saúde), jurídicos, odontológicos, fonoaudiológicos, psicólogos e descontos em vários estabelecimentos comerciais.

Nesse sentido, é de bem ressaltar que dentre as atrações, o associado ou visitante pode, semanalmente, passar horas agradáveis tanto nos bailes para casais aos Sábados, como ouvindo músicas ao vivo toda Sexta-Feira num ambiente familiar, além das demais modalidades esportivas realizadas diariamente.

Não podemos nos esquecer ainda, dos dois maiores eventos anuais - a Festa Julina e a Festa das Crianças - onde mais uma vez, o associado é nosso ilustre convidado!

Como se não bastasse toda satisfação de manter o nosso Clube dos Bancários, ainda continuamos apoiando e atendendo os trabalhadores da categoria do sindicato em Araras, nas bases de Leme, Santa Cruz da Conceição, Pirassununga, Porto Ferreira, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro e Analândia, por meio da defesa dos direitos trabalhistas e benefícios sociais.

Venha você também fazer parte e usufruir de todos nossos benefícios!

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